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Banco Central vai permitir estorno de dinheiro em caso de fraudes no Pix


O Pix foi criado pelo Banco Central para ser utilizado como um novo sistema de pagamentos e transferências que permite as movimentações sete dias por semanas, 24 horas por dia. Com poucos meses em vigor, a ferramenta já caiu no gosto dos brasileiros e é cada vez mais usada. Entre novembro do ano passado e março deste ano, o número de operações por mês via Pix subiu 1000%. Elas foram de 33,5 milhões para 393,6 milhões.

Há poucos dias, o Banco Central divulgou que pretende adicionar novas funcionalidades ao Pix. Uma das novas funções deve ser a devolução ágil de recursos pela instituição recebedora, caso haja indícios de fraude ou falha na operação. Essa nova funcionalidade tem previsão para começar a valer no quarto trimestre deste ano.

A medida deve ser criada por causa de algo cada vez mais frequente: criminosos estão se aproveitando do Pix para tomarem posse de rendimentos de terceiros, por meio de técnicas de engenharia social. Uma outra medida para tentar evitar golpes, e que já está valendo, é o ajuste do valor máximo para transferências que podem ser feitas a cada dia. O cidadão pode diminuir os limites nos próprios aplicativos das instituições financeiras. Para aumentar o limite, a alteração deve ser analisada e validada pelo banco.

Uma outra função que deve entrar em vigor é o QR Code do Pagador. Ele permitirá que o Pix seja feito mesmo quando o pagador está sem internet. Com isso, o Banco Central visa democratizar o acesso ao sistema, já que muitos brasileiros tem acesso à internet apenas com o pacote móvel, que possui dados limitados.

No segundo semestre de 2021, o Banco Central tem intuito ainda de permitir o saque por meio do Pix, deixando o sistema ainda mais competitivo.

Fonte: O Globo.

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