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Caso de malária é registrado em Aracaju


 Um caso de malária foi registrado em Aracaju e divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital nesta sexta-feira, (05). Segundo a pasta, uma mulher retornou de uma viagem pela Região Amazônica, ela apresentou um quadro de vômito, febre e náuseas, sendo internada em estado grave.

Esse é o primeiro caso de malária em Aracaju neste ano e a família da paciente está sendo monitorada pela Vigilância Epidemiológica da SMS.

“Foi feita uma abordagem para Covid, e como esse exame deu negativo, essa paciente voltou para casa, mas continuou apresentando os mesmos sintomas. Então, nossa Vigilância Epidemiológica solicitou que a mesma voltasse ao hospital, para que fosse feita a testagem para malária. O resultado deu positivo, e essa paciente vem sendo monitorada pela Secretaria”, afirma a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.

Além do monitoramento da paciente e de seus familiares, a SMS também realizou o bloqueio de transmissão, aplicando o fumacê costal, na região da residência, assim como a borrifação nas paredes do imóvel, para a desinfecção do local.

Ainda de acordo com a SMS, a paciente retornou do estado do Amazonas, da Região Norte do Brasil. “Não temos registro de casos que tenham sido contaminados em nosso estado e na nossa capital. Mas vamos continuar fazendo a vigilância, e todas as ações necessárias de prevenção e acompanhamento de casos de malária”, salienta Waneska Barbosa.

A doença

De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium. A transmissão segue a mesma lógica da dengue, só que com espécies de mosquitos diferentes. A malária é transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.

A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, sendo necessária a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles (mosquito-prego), infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário.

Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade.

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região extra-Amazônica, composta pelas demais unidades federativas e o Distrito Federal, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma alta letalidade que chega a ser 100 vezes maior que na região amazônica.

Fonte: Fan F1.

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