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Especialista orienta a como identificar sinais de depressão e risco de suicídio

 A importância de compreender os sinais de depressão e possíveis pensamentos suicidas não pode ser subestimada. Para ajudar a identificar esses sinais e oferecer apoio eficaz, a Realce entrevistou a psiquiatra Thais Duarte, que compartilhou pontos importantes sobre o assunto.

De acordo com a especialista, uma das formas iniciais de identificar possíveis sintomas de depressão e ideação suicida é observar mudanças no comportamento da pessoa. Isso pode incluir a perda de interesse em atividades que antes traziam prazer, sentimentos persistentes de tristeza e angústia, além de uma sensação de desesperança em relação ao futuro.

A psiquiatra ressalta que expressões como "seria melhor não viver" ou "gostaria de fugir e não acordar mais" podem ser sinais de ideação suicida. A presença de choro sem motivo aparente, baixa autoestima, isolamento social e mudanças no padrão de sono e apetite também são indicadores relevantes.

Para avaliar a gravidade desses problemas, a Dra. Duarte menciona a importância de entender como os sintomas afetam a qualidade de vida e a rotina do paciente. Em termos de tratamento, ela destaca uma variedade de opções: “tratamento medicamentoso, eletroconvulsoterapia, estimulação magnética transcraniana, esketamina. E em associação, psicoterapia. 

Casos mais graves, precisam de internamento onde terá atividades terapêuticas para trabalhar os sintomas e ajudar na melhora do quadro e reintegrar esse paciente à sua vida”.

A Dra. Duarte enfatiza a importância de não julgar ou minimizar o sofrimento do paciente. Ela sugere ouvir atentamente o que a pessoa tem a dizer e incentivar a busca por ajuda especializada.

Em situações de risco iminente de suicídio, a criação de um plano de segurança é fundamental. Ao observar retomada da rotina, melhora no sono, no apetite e no ânimo, a pessoa está, muitas vezes, respondendo bem ao tratamento.

A Dra. Duarte tranquiliza, por fim, que recaídas e momentos de crise podem fazer parte do processo e não devem ser motivo de desespero. Segundo ela, é essencial compreender que lidar com esses desafios é um aspecto do caminho em direção à recuperação.

Fonte: Revista Realce.

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