Victor disse que, para poder cursar, houve um obstáculo legal: ele ainda não havia finalizado o ensino médio. Mesmo sendo aprovado em sétimo lugar, o adolescente à época, precisava do certificado de conclusão do ensino regular.
"As pessoas geralmente acham que entramos na justiça pedindo para ingressar na universidade, mas na verdade a UFS nunca barrou, ela apenas pede a conclusão do ensino médio. Então entramos na justiça pedindo para realizar provas de proficiência para concluir o ensino médio, similar a um supletivo"
Para garantir esse documento, o próprio jovem aos 14 anos redigiu o pedido ao secretário de Estado da Educação de Sergipe para conclusão do ensino médio, que foi negado. "Quando foi indeferido entramos na Justiça, e o juiz autorizou a realização das provas, fiz 13 exames, incluindo uma redação, e consegui a aprovação", disse.
Após o breve embate judicial, ele começou o curso, mas, no ano seguinte, em 2016, o adolescente realizou o Enem pela segunda vez e novamente foi aprovado, dessa vez, em segundo lugar. "Para provar que não foi sorte", brincou o médico.
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